Segundo Silva (2016), quando falamos de depressão, não estamos nos referindo às pessoas que estão passando por momentos de tristeza e que, em poucas semanas, melhorarão espontaneamente, mas sim aquelas cujos sintomas passam a interferir de forma significativa em sua vida, causando sérios prejuízos. A depressão é uma doença clínica que, muitas vezes, pode ser fatal. Mas, apesar de ser tão comum, ainda encontramos grandes dificuldades em diagnosticá-la e, dessa forma, reconhecê-la.
Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
Em seu aparecimento, diversos fatores podem ser envolvidos, tais como: biológico, genético e o psicológico/ambiental. Será sempre resultante conforme a interação entre esses fatores. De forma simplificada, as causas biológicas incluem as mudanças da bioquímica do cérebro, como as variações de hormônios e o funcionamento de neurotransmissores, enquanto as causas genéticas respondem por uma vulnerabilidade herdada, para o aparecimento da depressão. Já as psicológicas e/ou ambientais dizem a respeito da vivência de cada pessoa ao longo da sua existência e de como essas experiências foram afetadas. Além das influências culturais em que cada um está submetido.
O tratamento de um um quadro depressivo leve responde bem ao tratamento psicoterapêutico. Já para quadros mais complexos é preciso unir o tratamento médico e o psicoterapêutico. Existe muita complexidade quando se trata de depressão, para reversão do quadro e melhora da qualidade de vida procure um profissional da saúde e converse sobre maiores informações, dúvidas e tratamentos.
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