Inicialmente, podemos dizer que procrastinação é um atraso voluntário e desnecessário de uma tarefa que se pretendia realizar, apesar de estar consciente das consequências desagradáveis desse atraso, resultando em possíveis sentimentos, tais como: culpa, ansiedade, vergonha, arrependimento e inadequação.
Embora a procrastinação em grau moderado seja considerada algo comum, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos e/ou fisiológicos.
A pessoa que procrastina pode aumentar o nível de estresse, acúmulo de tarefas, menor produtividade e sensação de fracasso por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos.
O papel da procrastinação é de alivio momentâneo, porém um causador de maiores prejuízos a longo prazo. Ou seja, é um comportamento estratégico para regular, em curto prazo, emoções negativas que acompanham a avaliação de uma tarefa. O maior ou menos grau de desconforto percebido sobre a tarefa vai mediar a possibilidade de se engajar em um comportamento procrastinatório.
Você consegue identificar esses comportamentos?
É possível aprender estratégias que ajudarão no manejo do comportamento procrastinatório durante o tratamento psicoterápico. Não procrastine a busca por ajuda!
Referência: Livro “Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental”
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