Segundo Teixeira, Del Prette e Del Prette (2013), a assertividade é considerada uma das mais importantes classes das habilidades sociais, por se caracterizar como um tipo de competência social que ajuda o indivíduo na resolução de inúmeras situações consideradas aversivas nas diversas interações sociais.
Existem ainda, o comportamento agressivo e passivo que é frequentemente contrastado com o comportamento assertivo. Conforme Stewart (1996), o comportamento passivo (não-assertivo) é quando a pessoa quer afastar-se dos conflitos e dos confrontos. Não defendem seus direitos e são propensas a deixarem que outros tomem decisões por elas, em vez de defender o que querem fazer. Já o comportamento agressivo, não quer dizer que gritem ou esbravejam, quer dizer que atacam verbalmente outra pessoa com o intuito de vencer, de conseguir as coisas com à sua própria maneira, sem medir consequências. As agressivas lutam pelos seus direitos, mas ignoram que outros também têm.
Para ser uma pessoa com habilidade assertiva é preciso ter a capacidade de se avaliar uma situação, pensar nas consequências e então conduzir-se adequadamente. (Stewart, 1996). Você considera ser assertivo, passivo ou agressivo?
E porque é importante trabalhar assertividade em terapia? É importante, pois uma pessoa com a habilidade assertiva assertiva melhora sua qualidade de vida social e o seu bem estar pessoal. Dessa forma, através processo terapêutico, espera-se o cliente desenvolva algumas habilidades, tais como: iniciar e manter conversas; capacidade de expressar sentimentos; saber dos próprios direitos e deveres; pedir ou recusar pedidos; aceitar elogios; capacidade de expressar opiniões pessoais, inclusive discordantes; capacidade de aceitar opiniões discordantes; capacidade de expressar incômodo, desagrado ou enfado; desculpar-se ou admitir ignorância; solicitar mudança no comportamento do outro; enfrentar críticas, entre outras.
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