Muitas pessoas que sofrem com pensamentos de culpa e vergonha sobre as emoções aprenderam que é errado sentir e expor, desde a infância. Lembre-se, quando criança. Quais emoções lhe disseram que não eram corretas? Não era certo sentir raiva? Quem chorava era fraco? Desejos e fantasias sexuais eram ruins? Quantas vezes ouviu que você não podia isso ou aquilo sobre seus sentimentos?
Por vezes, quando crianças fomos rotulados por nossas emoções, com frases como: Se você chora, então é fraco; Se você tem medo, então é covarde; Se você está triste, então é egoísta; Não tem motivo para sentir isso. Entre muitas outras, não é mesmo?
Os comentários de apoio também sempre estão presentes, tais como: Não se preocupe, vai dar certo; Isso vai passar; Você vai superar; Tira isso da cabeça; Outros já passaram situações piores… O problema é que esses comentários de “apoio” invalidam e depreciam os sentimentos. Além disso, podem fazer que você acredite que suas emoções não são importantes, ou que elas deveriam ser ignoradas, pois falam vão passar.
Apesar das pessoas serem bem intencionadas com essas frases, o ideal seria ter um espaço para uma escuta mais empática e acolhedora. Afinal, cada pessoa tem um sentimento e uma resposta diferente, até mesmo em uma mesma situação. Por vezes, o que fere uma pessoa, não tem o menor incomodo para outra. Não existem maneiras certas de sentir. Portanto, escolha se expressar com pessoas em que confia ou com profissionais que possuem uma escuta qualificada. E se um dia você for ouvinte? Ofereça um ombro amigo, mas cuidado com o que diz, mesmo que seja de boa intenção. Os sentimentos não devem ser invalidados, indique a busca por ajuda profissional.
Você já se sentiu assim ou já passou por essas situações? Busque ajuda para entender seus pensamentos e seus sentimentos. Eles são importantes!
Livro: Não acredite em tudo que você sente. (Robert L. Leahy)
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